11 abril, 2006

Um comentário

Um amigo, desses que não se encontra em qualquer pessoa, teve isso a dizer sobre o post anterior. Vale a pena ler.

"A liberdade, não é verdade? Muito boa, muito bonita, muito almejada; quanto mais andamos mais perto estamos de atingí-la A úiltima risca de giz deve ser a liberdade total; e se ela não existir, quanto mais longe mais perto de algo que chamamos de liberdade. Não sei, por outro lado, se a última risca de giz existe, posso começar a andar, logo depois a correr, onde vou chegar? Posso ficar obcecado por algo que eu não consigo enxergar, por algo que eu não sei se existe. Posso ficar obsecado por algo que, alias, eu nem acredito que exista. Estarei, então, correndo para fora e desde o começo estarei dando as costas para o centro de todos os ciclos. Estarei correndo e, cada vez mais, distanciando-me do ponto que deixa-me mais perto de tudo; estarei correndo e estarei mais longe de poder olhar para todos os lados com o mesmo valor, com o mesmo peso, com a mesma intensidade. Estarei eu correndo para a liberdade e perdendo-a ao mesmo tempo? Quem sabe o centro não é a resposta, de lá pode-se ver muito, com a mesma intensidade para todos os lados. Será que corremos para fora para fugir do centro, para não vê-lo? O que tem o centro para nos mostrar? Será ele nossa terra, nosso lugar?? "

Valeu, Ron.

4 comentários:

tOk disse...

Será que é muito radical comentar o comentário?

Bom, na verdade foi uma pergunta retórica, já que não tenho nenhum comentário a fazer.

Ah, até tenho, vai...

Espero que o blogue siga firme e forte por um bom tempo.

Anônimo disse...

Boa Dúdu!!
Sobre a liberdade, nossos antepassados mereceram-na.

Sobre nossos antepassados, que nós possamos, um dia, merecer a liberdde como eles mereceram.

Um Estado, liberdade?

Liberdade para uma geração muito próxima de nós!

Que nós possamos merecer um pouquinho dessa liberdade passada a nossos avós!!

E que então brindemos: à liberdade!

Anônimo disse...

Se me permitem eu tenho uma humilde sugestão:
Que tal correr, de costas, para fora, mantendo os olhos voltados para o centro?!

Anônimo disse...

já que seu objetivo é o centro por que não ficar parado nele e olhando para todos os lugares? De que adianta andar se vc não sabe para onde está indo? De que adianta ir se estas babando pelo lugar de onde partiu e não pelo lugar onde estás indo?

Ron